quinta-feira, 16 de julho de 2009

Meu DNA DADGAD by Elly Aguiar 2a.



Violão / Acoustic Guitar

Quando comecei a tocar com a afinação DADgad logo de cara observei que tratava-se de uma afinação em que o braço do instrumento reagia a uma tensão diferente, e que dependendo do calibre de cordas, maneira de executá-las, tipo de madeira, captação e até mesmo o ambiente (clima) iriam interferir no som.

Iniciei uma pesquisa enorme com todos os itens, desde cordas, maneira de execução, melhores madeiras (as que soam melhor) para a afinação DADGAD, palhetas, tipos de pré-equalizadores, tipos de amplificadores, DI´s, enfim tudo que se pode reunir para ter uma boa qualidade sonora.

A minha preocupação era encontrar um instrumento que conseguisse reunir qualidade e bom preço, já que aqui no Brasil, instrumentos nacionais de qualidade, ainda é bastante difícil, restanto os instrumentos chineses com belos acabamentos e qualidade duvidosa, ou os japoneses com preços distantes da realidade, os americanos prefiro não citá-los.

Minha peregrinação por lojas, sites, revistas tudo sobre o assunto foi extensa, até encontrar uma loja a MGS na Rua: Teodoro Sampaio, hoje extinta (como tudo que é bom, não sei por que acaba), lá encontrei vários instrumentos, mais com um me identifiquei de forma especial, e pra minha surpresa tratava-se de um instrumento nacional.

Depois de alguns meses de testes, sai com meu Roxy RGC1 debaixo do braço, desde que comprei em março de 2006 é o meu principal instrumento. Está equipado com PréFix da Fishmann que vem com Equalizador de 4 bandas.

O instrumento é construído com as madeiras, Jacarandá da Bahia, Spruce, e laterais e fundo *feitos, em lâmina de fibra de madeira sob alta pressão (HPL), desplugado possui graves marcantes, e médios e agudos equilibrados, plugado possui caracteristicas naturais ao pré que possui, a FISHMANN é uma grande empresa, e consegui com o modelo prefix um resultado muito satisfatório.

O Roxy RGC1 se mantém como meu fiel escudeiro, é o instrumento perfeito para as situações adversas que enfrento com sons (pa´s, monitores, e amp´s) e as intermináveis cruzadas com técnicos de som nas estradas desse Brasilzão.

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